Tive o prazer de participar do seminário promovido pelo LSI, na Poli/USP. Durante a oficina pudemos experimentar os três equipamentos e dar sugestões à equipe do laboratório.
Todos foram bastante atenciosos e as informações passadas foram bem úteis.
O destaque, é claro, ficou com o
XO. Sua arquitetura chama a atenção. A tela é realmente magnífica e o seu desempenho ficou no patamar que eu esperava. Não o achei muito lento.
A minha máquina foi perdendo a carga e em determinado momento ficou insuportável mexer nos programas, por conta do sistema de economia de energia, que devia estar diminuindo a velocidade do processador e cortando processos.
O problema é que o feedback do equipamento não é dos melhores. O LED da bateria ainda não dá a informação correta e piscou loucamente. Quando percebi que o problema era a carga da bateria eu já estava um pouco irritado com a lentidão. (Ele estava ligado a uma fonte externa, mas ela não devia estar funcionando direito, pois foi só trocar de fonte que o "bichinho" funcionou como antes).
O pessoal do LSI deixou claro e explícito que precisa de ajuda para tocar o projeto. As portas estão abertas... quem se habilita?
Abaixo algumas imagens da aventura (todas as fotos foram tiradas com o XO):
Um pouquinho de ego trip. Um flagra do uso do XO. teclado é minúsculo, porém achei seu toque suave.
Acho que isto deve melhorar muito nas próximas versões, inclusive o tamanho das teclas. Do jeito que está, nem crianças acima de 10 anos vão conseguir digitar com tranquilidade.
Destaque para as duas luzinhas logo acima do teclado. São lanternas para iluminá-lo, caso o XO seja utilizado em localidades sem energia elétrica.
O
ClassMate, da Intel:
Mais leve que o XO (todos os outros o são), tem um belo acabamento e, na versão que testamos, só tinha o Windows XPE - versão móvel.É um laptop comum em todos os aspectos principais. Com a mesma usabilidade, o que permite aos professores e leigos em geral se familiarizarem muito mais rapidamente que com o XO, por exemplo. O preço também é de laptop comercial...
O principal destaque é mesmo o controle do aluno...
E finalmente o
Mobilis, da Encore. Pareceu-me que o pessoal do LSI não ficou mesmo muito entusiasmado com ele.
Por ser um modelo de uso geral, que abarca desde o uso corporativo até tele-medicina, ele se aproxima muito do modelo Windows, apesar de ser Linux.
Surpreendeu-me sua performance na abertura de programas.
É o modelo mais leve, uns 400 gramas, com a bateria.
Parece uma alternativa viável para escolas particulares e outros nichos que não serão atendidos pela OLPC.
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