A Intel bem que tentou, mas não conseguiu enxergar a real necessidades dos usuários por equipamentos móveis e baratos. Também não percebeu que o nicho educacional foi uma opção da política da OLPC, não uma limitação real.
Daí que seu Classmate, com componentes mais atuais e, consequentemente, mais caros não conseguiu decolar e morreu.
Primeiro a badalada produção local foi substituída por uma proposta para a Quanta, que fabrica o XO, o fizesse lá em Taiwan. Depois foram os compromissos firmados com a Argentina e outros países pobres e em desenvolvimento, vendidos como encomendas de US$ 200 à unidade, bem abaixo do seu preço de custo.
Por fim veio a proposta para a asiática Asus, conhecida no Brasil pelas motherboards que monta em Manaus. Mas ela já estava trabalhando em um produto próprio e lançou-o semana passada com o nome de "eee PC 701". Voltado para a educação e TAMBÉM para uso geral, como o Mobilis. Seu preço: reais US$ 199.
Pelo menos esta história de micros móveis e baratos fez com que a Intel retomasse a pesquisa e fabricação de processadores dedicados a este segmento. Ela havia vendido a sua linha PXA, que equipa o Mobilis e o iPhone da Apple, para a Marwel (que faz a rede Mesh do XO), dizia que este segmento não dava os lucros esperados e não tinha muita perspectiva futura.
Ela agora volta com chips de qualidade e baratos para este nicho. Talvez eles até equipem o "eee" da Asus. O que seria uma maneira de manter o "coração" do Classmate ainda batendo (apesar de originalmente ele usar um processador Celeron de 1GHz).
Veja o micrinho da Asus aqui. Não há previsão de que chegue ao Brasil. A Asus fabrica centenas de produtos e menos de meia-dúzia deles são comercializados por aqui.
quarta-feira, 13 de junho de 2007
O fim do Classmate
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