Questionei David Cavallo, representante da OLPC na América Latina, sobre a não participação da organização no último leilão do UCA. Recebei uma curta resposta, ainda não-oficial.
O principal ponto foi a impossibilidade da OLPC cumprir algumas exigências do edital. Complementa ele: "é positivo que nem todos consigam cumprir todos os requisitos (alguns até contraditórios, como o de ter somente software livre mas também incluir o Flash)".
Ao que parece a não participação no pregão foi uma opção consciente da ONG e também deve ter influído o pouco tempo para se organizar depois da publicação do edital (12 dias).
David também disse que a OLPC vai muito bem e tem crescido sobremaneira nos outros países da América Latina e na África. Inclusive ele pessoalmente tem tido muito trabalho implementando o projeto nestes dois continentes.
Talvez tenha "faltado perna" e interesse em dissecar a burocracia brasileira. A OLPC não é muito chegada em disputas abertas com regras que a obrigariam a readequar seu modelo de trabalho. É mais fácil para ela entregar equipamentos e ajudar a formar educadores, sem ingerência explícita e preocupações exageradas com suporte técnico.
O principal ponto foi a impossibilidade da OLPC cumprir algumas exigências do edital. Complementa ele: "é positivo que nem todos consigam cumprir todos os requisitos (alguns até contraditórios, como o de ter somente software livre mas também incluir o Flash)".
Ao que parece a não participação no pregão foi uma opção consciente da ONG e também deve ter influído o pouco tempo para se organizar depois da publicação do edital (12 dias).
David também disse que a OLPC vai muito bem e tem crescido sobremaneira nos outros países da América Latina e na África. Inclusive ele pessoalmente tem tido muito trabalho implementando o projeto nestes dois continentes.
Talvez tenha "faltado perna" e interesse em dissecar a burocracia brasileira. A OLPC não é muito chegada em disputas abertas com regras que a obrigariam a readequar seu modelo de trabalho. É mais fácil para ela entregar equipamentos e ajudar a formar educadores, sem ingerência explícita e preocupações exageradas com suporte técnico.
Um comentário:
Tiveram um ano para se preparar. Preferiram fazer pouco caso do Brasil.
Logo aqui, onde receberam tanto apoio.
Felizmente, a adoção de uma plataforma livre como Sugar na educação não depende de hardware, verbas, licitações, governos ou empresas. Depende apenas da vontade e organização de professores.
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