segunda-feira, 16 de julho de 2007

Mobilis em setembro!

Na sexta-feira antes do encontro recebi a notícia de que os entraves burocráticos haviam terminado e finalmente o Mobilis entrará em produção no Brasil até setembro.

Engraçado, pois achava que algumas poucas unidades para testes já haviam sido produzidas na fábrica do sul do país, para "aquecer" a linha de produção. Na verdade não há mais nenhum Mobilis no Brasil além dos 40 que estão em teste pelo projeto UCA.

A questão é que a legislação brasileira é muito complicada, para se aproveitar incentivos diversos deve-se acatar regras muitas vezes estranhas e defasadas. Por exemplo, o Mobilis já sair de fábrica pronto para receber a TV Digital Brasileira (que estréia em dezembro), mas os setup-box (conversores para a TVDB) só podem ser fabricados na Zona Franca de Manaus e não podem conter outros componentes. Só assim é possível aproveitar os incentivos fiscais que o governo está dando.

Na prática significa que o Mobilis pode ser fabricado no sul do país, mas o setup-box deve ser feito em Manaus, como um componente externo que se encaixa ao Mobilis. Fazer os dois juntos sai mais caro do que fazer os dois separados, em fábricas distantes milhares de quilômetros.

De qualquer maneira, em setembro (ou pelo menos antes do Natal) teremos o primeiro laptop/UMPC/sei lá... de baixo custo sendo produzido em larga escala. Num modelo único no mundo.

O pessoal da brasileira Telavo e da indiana Encore têm sido muito visionários para bancar esta brincadeira em meio a tantas dificuldades financeiras e burocráticas.

3 comentários:

José Antonio Rocha disse...

Não agüento mais esperar! Eu quero meu Mobilis com televisão!

pilgerowski disse...

Eu já pergunto: pra que televisão? TV Digital não é só a mesma programação ruim de sempre com melhor imagem? =)

Jaime Balbino disse...

Não raro as possibilidades tecnológicas andam bem mais rápido do que a cultura empresarial. Há várias possibilidades com a nova TV Digital, mas as nossas emissoras preferem passar a mesma programação com melhor imagem. Dizem que não há anunciantes suficientes para bancar mudanças e que não querem correr riscos.